Compreenda as classificações da reabsorção cervical invasiva
A reabsorção cervical invasiva é uma condição patológica caracterizada pela perda de tecido dentário na região cervical do dente, próxima à gengiva.
Essa perda de tecido pode ser causada por diferentes fatores, como trauma, fraturas dentárias, uso excessivo de escovação ou substâncias abrasivas.
Além disso, também há as inflamações e infecções que atingem o periodonto.
Existem classificações que são usadas na literatura para definir a gravidade RC invasiva, que dependem da quantidade de tecido perdido e quais as estruturas dentárias afetadas.
Essas classificações são importantes para o diagnóstico e o planejamento do tratamento.
Afinal, elas determinam a extensão da lesão e o tipo de intervenção que será necessário para restaurar a função e a estética do dente afetado.
Uma das classificações mais utilizadas para essa condição é a de Andreasen e Andreasen, que divide a lesão em quatro graus, de acordo com a profundidade da reabsorção e a extensão da área afetada.
O grau I corresponde a uma perda superficial do tecido, enquanto o grau IV indica uma perda profunda, que pode afetar a polpa dentária.
Outra classificação importante é a de Heithersay, que considera a localização da reabsorção em relação à gengiva.
Assim, a lesão pode ser classificada em cervical, intermediária ou apical, a depender da sua posição no dente.
Essa classificação é útil para definir o tipo de tratamento que será necessário, uma vez que a reabsorção apical pode ser mais difícil de tratar e exigir técnicas mais avançadas.
A tomografia computadorizada é uma ferramenta de imagem útil para o diagnóstico e tratamento da reabsorção cervical invasiva.
Nesse sentido, com ela obtém-se imagens tridimensionais detalhadas da estrutura dental, permitindo a visualização da extensão e da profundidade da lesão.