O ameloblastoma unicístico é um tumor odontogênico benigno de origem epitelial.

Apesar de ser considerado benigno, ele pode ser altamente agressivo e evoluir de forma rápida e extensa.

A recidiva é comum neste tipo de lesão, portanto é fundamental identificá-la corretamente e realizar um tratamento adequado, a fim de evitar resultados complexos, como a remoção de partes da mandíbula. 

O diagnóstico do ameloblastoma unicístico é feito por meio da avaliação clínica e do acompanhamento do paciente, juntamente com a realização de exames de imagem e biópsias.

As características da lesão são bastante específicas, tanto visualmente quanto nos exames de imagem.

Por isso, sua utilização é crucial para um tratamento mais preciso e eficaz. 

 

Reabsorção em lâmina de faca no dente 36 observada em tomografia computadorizada

Reabsorção em lâmina de faca no dente 36 observada em tomografia computadorizada

 

O tratamento do ameloblastoma unicístico consiste na remoção completa da lesão por meio de cirurgia.

É importante que a cirurgia seja realizada por um cirurgião bucomaxilofacial especializado, que possua experiência no tratamento desta condição, uma vez que o procedimento pode ser complexo e delicado.

Além disso, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma reconstrução óssea para restaurar a mandíbula após a remoção da lesão.  

 

Lesão osteolítica e reabsorção em lâmina de faca no dente 36 observada em tomografia computadorizada

Lesão osteolítica e reabsorção em lâmina de faca no dente 36 observada em tomografia computadorizada

 

Os exames de imagem são extremamente importantes no tratamento do ameloblastoma unicístico, pois permitem uma avaliação mais precisa da lesão e do seu tamanho.

Além de possibilitar uma melhor visualização da sua localização e extensão. 

 

Lesão osteolítica observada em tomografia computadorizada

Lesão osteolítica observada em tomografia computadorizada

 

Ademais, após a cirurgia, é importante realizar um acompanhamento rigoroso do paciente, com exames de imagem e acompanhamento clínico periódicos para monitorar a recorrência da lesão.

Em casos em que a lesão reaparece, pode ser necessário realizar uma nova cirurgia para removê-la novamente. 

 

Lesão osteolítica observada em reconstrução 3D da tomografia computadorizada

Lesão osteolítica observada em reconstrução 3D da tomografia computadorizada