Como detectar fratura radicular em tomografia computadorizada de feixe cônico?
O diagnóstico tomográfico de fratura radicular é desafiador.
Além da limitação ao reproduzir estruturas de dimensões muito reduzidas, mesmo em tomografias de alta resolução, a interpretação das imagens pode, ainda se esbarrar em artefatos, oriundos de efeitos causados pela presença de materiais de alta densidade na região do exame (e em áreas adjacentes).
Elencamos abaixo 3 dicas simples que vão auxiliar você na detecção de fratura radicular:
1) LINHAS IRREGULARES
Linhas hipodensas podem comumente ser artefatos mimetizando linhas de fratura.
Porém, via de regra, esses artefatos do tipo “estria” tendem a seguir a direção do feixe de raios X, enquanto que as fraturas podem apresentar alguma irregularidade em seu trajeto, nem sempre assumindo um aspecto mais retilíneo.
2) PERDA ÓSSEA
Essa característica está diretamente relacionada ao tempo após a fratura dentária e à individualidade da resposta do organismo de cada paciente.
Dessa forma, a medida que o tempo passa, uma rarefação ou perda óssea são comuns de serem observadas em regiões adjacentes ao estímulo inflamatório causado pela fratura.
Nesse contexto, cabe-se avaliar minuciosamente toda a cortical alveolar/lâmina dura, verificando a sua integridade.
3) LINHA HIPODENSA EM OUTROS CORTES
Para avaliação de uma tomografia, a navegação completa no volume tomografado é indispensável.
Essa é uma dica aplicável a todos os casos tomográficos de qualquer natureza, porém se faz imprescindível no diagnóstico de fratura.
Além disso, procurar observar a suposta linha de fratura em diferentes cortes/reconstruções, nas diferentes orientações anatômicas, pode trazer informações valiosas para o diagnóstico.
Pode-se, assim, confirmar a linha de fratura, estabelecer sua direção e extensão, ou ainda realizar o diagnóstico diferencial com canais laterais ou artefatos de imagem, por exemplo.
Fratura radicular é um detalhe que pode mudar todo o seu plano de tratamento e a tomografia computadorizada pode aumentar a acurácia desse diagnóstico em vários casos.
E você, quantas vezes já teve que mudar o seu plano de tratamento por causa do diagnóstico de fratura?
O diagnóstico de fratura radicular é desafiador na Odontologia. Devido às limitações inerentes aos exames radiográficos bidimensionais, os profissionais podem lançar mão da tomografia computadorizada para investigação dessa condição.
Neste caso, observamos a detecção de uma fratura radicular oblíqua no terço cervical do dente 12, por vestibular, por meio de tomografia computadorizada.
Sendo assim, em casos de suspeita de fratura, indicamos os nossos tomógrafos de alta resolução (Prexion), disponíveis nas unidades Bueno, Oeste e Sul.