Detectando e abordando a reabsorção interna com precisão 

Você, colega cirurgião-dentista, já considerou como o diagnóstico de uma reabsorção interna pode influenciar o plano de tratamento? 

Para esclarecer essa questão, analisaremos um caso recente que ocorreu em nossa clínica.  

Uma paciente submeteu-se a uma tomografia computadorizada após uma radiografia periapical revelar uma área de perda de densidade  

No primeiro exame, identificamos essa característica e surgiu a suspeita de que se tratasse de uma reabsorção interna.  

Aprofundando a análise com a tomografia computadorizada, confirmamos a presença de perda de tecido relacionada ao dente 36 da paciente.  

Na região do terço cervical, evidenciou-se uma reabsorção interna com envolvimento na área da furca. 

Nesse sentido, a imagem subsequente ilustra claramente essa perda de tecido e a extensão da área afetada.  

Sendo assim, a tomografia computadorizada se revela uma ferramenta valiosa em casos de reabsorção, especialmente para avaliar a extensão dessas lesões.  

Além disso, proporciona insights sobre quais estruturas foram comprometidas e se paredes ainda estão preservadas, fundamentais para definir um plano de tratamento adequado ao paciente.  

Agora, recordando a definição de reabsorção interna, podemos compreendê-la como um processo patológico que envolve a degradação dos tecidos dentários internos. 


Estratégias avançadas para o reconhecimento e tratamento da reabsorção interna 

Essa condição pode ser desencadeada por traumatismos, inflamações pulpares anteriores, procedimentos endodônticos prévios ou fatores idiopáticos.  

Além disso, a reabsorção interna pode resultar em comprometimento estrutural significativo do dente afetado. 

Nesse sentido, é fundamental que, diante da suspeita de reabsorção interna, sejam realizados exames de imagem avançados, como a tomografia computadorizada. 

Por isso, esses exames oferecem informações cruciais para o planejamento do tratamento, permitindo uma abordagem precisa e personalizada para cada caso. 

Portanto, a integração do diagnóstico por imagem à prática clínica é indispensável para o sucesso na detecção e gerenciamento da reabsorção interna. 

Logo, ao compreender suas características e adotar abordagens adequadas, estamos aptos a proporcionar cuidados odontológicos de qualidade, promovendo a satisfação geral dos pacientes.