O insucesso do tratamento endodôntico é uma preocupação constante para os dentistas.

Apesar de ser um procedimento com alta taxa de sucesso, existem situações em que o tratamento não atinge o resultado esperado. 

Não obstante a finalização dos procedimentos, é comum ocorrer casos em que o endodontista é procurado com relatos de sintomatologias dolorosas, mesmo após a finalização do tratamento.  

Sendo assim, essas queixas podem levar o paciente a buscar um novo tratamento endodôntico.  

As causas para a ocorrência do insucesso variam-se. Alguns exemplos são: 

  • falha na desinfecção completa do canal radicular; 
  • fratura do dente, que pode não ter sido identificada ao longo do primeiro tratamento; 
  • falha na obtenção de um bom selamento coronário após o tratamento endodôntico; 
  • a falta de colaboração do paciente em manter uma boa higiene bucal após o tratamento endodôntico; 
  • fatores biológicos específicos do paciente 

Sabendo que tais possibilidades estão em um amplo espectro de variações, torna-se crucial para o cirurgião dentista saber identificar a causa e solucionar a situação. 

Nesse sentido, a tomografia computadorizada é uma ferramenta indispensável na continuação desse segundo tratamento. 

 

Rarefação na raiz mesiovestibular do dente 17 pós tratamento endodôntico

Rarefação na raiz mesiovestibular do dente 17 pós tratamento endodôntico

 

Isso ocorre porque o exame permite a avaliação da anatomia do sistema de canais radiculares, permitindo a identificação de condutos radiculares que não foram devidamente instrumentados ou preenchidos com material apropriado. 

 

Rarefação na raiz mesiovestibular do dente 17 pós tratamento endodôntico

Rarefação na raiz mesiovestibular do dente 17 pós tratamento endodôntico

 

Além disso, a tomografia computadorizada também permite identificar a presença de canais que possam ter sido negligenciados durante o primeiro tratamento, bem como detectar indícios de fraturas ou perfurações prévias no dente em questão.